Amigos, como contei aqui, eu acabei de voltar da Itália e um dos passeios mais bacanas que fiz foi a Triennale de Milão. Evento importantíssimo de design e arte, a Triennale está em sua 22ª edição e este ano aconteceu de 28 de fevereiro a 31 de agosto. Mas o Museu do Design Italiano, com acervo permanente de 1.600 objetos, permanece aberto no piso térreo do Palazzo dell’Arte, desenhado por Giovanni Muzio e construído entre 1931 e 1933.
Em sua origem, em 1923, a Triennale tinha como função estimular relações entre indústria, arte e sociedade mostrando a importância da criatividade como elemento de desenvolvimento econômico. Hoje, além das artes plásticas e do design, reúne eventos como mostras fotográficas, peças de teatro e apresentações. O tema desta edição foi “Broken Nature” e muitas obras questionavam o que o ser humano anda fazendo com a natureza. Uma das mais impressionantes, que eu mostro no vídeo acima, é “Capsula Mundi”, de Anna Citelli e Raoul Bretzel, uma instalação em formato de ovo feita de materiais biodegradáveis que contém as cinzas de uma pessoa morta e dá vida a uma árvore.
Outra obra que me impactou na Triennale de Milão foi a Algae Geographies, do Atelier Luma, que traz uma incubadora de biomateriais no que parece um laboratório do futuro. Por fim, antes de sair da Triennale a gente se depara com “Sanctuary”, de Patricia Piccinini, que traz dois macacos velhinhos abraçados. A mensagem? O amor deve ser universal, entre seres humanos e animais de todas as idades. Gostei!
