Amigos, quando estive em Alter do Chão, conversei com Keissiane Maduro, gerente do barco Amazon Dolphin, da companhia Turismo Consciente, que organizou nossa viagem e nossos passeios pela Amazônia.
Eu fiquei encantada com o serviço e com a gentileza das pessoas que nos atenderam e quis saber como se dá um turismo consciente, que preserve essa natureza maravilhosa. “É um turismo não pensado apenas para o cliente que quer ver nossas paisagens. Não adianta entender as demandas do cliente, a gente precisa ouvir as comunidades. Então, apresentamos primeiramente a eles a nossa proposta para ver se eles tinham interesse”.
Infelizmente eu e meus amigos não pudemos visitar as comunidades locais, como a de São Miguel, por conta da covid, mas em geral a Keissi me contou que são passeios lindos e são os moradores que definem o que querem mostrar aos turistas. “Há uma preocupação de que as pessoas não os vejam como comunidades carentes que precisam de ajuda. Eles sabem o que é um serviço de turismo, o que podem oferecer e como precificar”, explicou.
Além do respeito à população, o turismo consciente também se preocupa em causar o mínimo de impacto na natureza, por isso a ideia é investir no ecoturismo ou no turismo de base comunitária, por exemplo. “É também uma oportunidade de mostrarmos nossa realidade e o que são os povos que vivem na Amazônia”, conclui nessa entrevista superbacana.