Amigos, coitadas das onças-pintadas! Não bastasse a tragédia no Pantanal, elas sofrem constantemente as ameaças do tráfico de animais e da caça. Segundo o Observatório de Justiça e Conservação, a cada ano perto de 40 milhões de animais são retirados da fauna brasileira.
“No Parque Nacional do Iguaçu, as onças-pintadas quase desapareceram por conta da caça desenfreada – especialmente entre as décadas de 1950 e 1980 e na década de 1990 – quando uma estrada de 18 quilômetros que rasgava o Parque para ligar os municípios de Serranópolis e Capanema estava aberta”, diz o site O Eco.
De acordo com o projeto Onças do Iguaçu, com atuação no Parque, um dos fatores que aumenta a caça é, justamente, a facilidade de acesso ao local onde as espécies vivem. “Uma estrada, por exemplo, aumenta muito o número de caça. Fica mais fácil para as pessoas terem acesso aos locais”, explica a coordenadora-executiva do projeto, Yara Barros.
O número chegou a cair de 68 para 5 onças-pintadas nos anos 90, mas graças a Deus este número está melhorando. Um censo feito em parceria entre Brasil e Argentina aponta que existem perto de 105 onças-pintadas entre os dois países. E isso se deve às medidas de proteção que foram adotadas nos últimos anos.
Ainda segundo o site O Eco, o Parque do Iguaçu é a maior área de Mata Atlântica de interior que ainda existe no país, com 185 mil hectares. É o último refúgio da onças-pintadas do sul do Brasil, com 28 delas. Mas não se enganem, a espécie continua em extinção e um motivo absurdo é que muitos fazendeiros caçam e assassinam as onças por retaliação por terem atacado rebanho de gados. Vamos ter consciência, gente!
Foto de Pixabay em Pexels
