Um dos fotógrafos mais incríveis do nosso tempo, Irving Penn fez seu nome graças aos editoriais de moda minimalistas e elegantes que assinou ao longo de quase 70 anos.
Uma exposição de suas imagens começou ontem em São Paulo, no Instituto Moreira Salles. A retrospectiva em homenagem aos 100 anos de nascimento de Irving Penn apresenta, nas galerias 2 e 3 do Instituto Moreira Salles, na Avenida Paulista, mais de 230 fotografias, além de cerca de 20 periódicos. O acervo inclui suas fotografias de alta-costura, trabalhos iniciais em Nova York, América do Sul e México, retratos de povos indígenas de Cuzco, no Peru, e retratos de figuras como Truman Capote, Picasso e Joan Didion.
Na sala inicial, estão os primeiros trabalhos de Irving Penn, incluindo imagens coloridas de natureza-morta feitas para a revista Vogue. Segundo o fotógrafo, esses objetos eram “seguros e fáceis de controlar”, sendo um primeiro passo rumo à produção de retratos.
Em 1947, sob encomenda da mesma Vogue, Penn começou a fotografar intelectuais que viviam em Nova York. Esses retratos, presentes na segunda sala da mostra, foram feitos em um cenário pouco convencional: um canto estreito, formado entre dois tapumes. São 12 salas, todas com surpresas como essas, que prometem uma verdadeira viagem pela história da moda.
A exposição, que ficará em cartaz até 18 de novembro, é organizada pelo The Metropolitan Museum of Art, em colaboração com a Fundação Irving Penn. Não vejo a hora de visitar!
