Amigos, visitar as Ilhas Galápagos foi uma das viagens mais empolgantes que tive a oportunidade de fazer. Foi nas férias de julho, há alguns anos, que conheci esse arquipélago do Oceano Pacífico, que fica a cerca de mil quilômetros da costa da América do Sul e faz parte do território do Equador.
Como vocês podem imaginar, para chegar ao arquipélago só existe uma opção: de avião. Os voos saem da capital Quito e da cidade de Guayaquil e as principais companhias aéreas que fazem o trecho até a ilha de Baltra são a TAME, a LATAM e a Avianca.
As Ilhas Galápagos ficam a aproximadamente 1.000 km do continente e são compostas de 12 ilhas principais e 12 secundárias. Apenas quatro das ilhas são habitadas.
O conjunto de ilhas formadas por rochas vulcânicas começou a se tornar célebre desde que um jovem cientista, de 26 anos, desembarcou em seu território em setembro de 1935. Era ninguém menos que Charles Darwin. Foi lá que ele entendeu como a vida animal se transforma de acordo com as necessidades de sobrevivência.
Para chegar até Puerto Ayora, a maior cidade das Ilhas Galápagos, é preciso pegar um ônibus no aeroporto que leva até o ponto onde se toma um barco para atravessar o canal. Do outro lado do canal, ônibus e táxis levam à cidade em cerca de 40 minutos.
Os hotéis por lá são precários e escolhi o Hotel Silberstein, que era charmosinho. Em compensação, os restaurantes em volta da ilha são muito bons e a comida da região é à base de peixe.
Não é permitido visitar as Ilhas Galápagos com barcos grandes, então alugamos uma pequena embarcação a motor, com um marinheiro e um guia, e começamos a visitar as ilhas.
Nossos passeios foram maravilhosos: vimos aves locais, como várias espécies de gaivotas, pinguins, pelicanos e flamingos e mergulhamos com peixes de todas as espécies, além de raias e tubarões. Quando acordávamos, dávamos de cara com a um leão-marinho ou um pelicano olhando o nosso café da manhã. Dá para acreditar?