Amigos, esses dias assisti à peça “O escândalo Phililppe Dussaert”, interpretada pelo brilhante ator Marcos Caruso. A peça, em cartaz de quinta a domingo no Teatro Faap, é uma crítica à arte contemporânea.
Como atribuímos valor à arte? O que é o artista? Como se pode defini-lo e reconhecê-lo? Qual a diferença entre um quadro feito por um chimpanzé com coordenação motora suficiente para jogar tintas em uma tela, e outro, feito por qualquer humano, figurativo ou abstrato? São muitas as perguntas que traz o texto leve e divertido do dramaturgo francês Jacques Mougenot.
Com direção de Fernando Philbert, a peça conta a história do artista Philippe Dussaert, pintor conhecido como copista de quadros consagrados de autores como Da Vinci, Vermeer, Manet e diversos outros. Só que Dussaert imprime sua assinatura nesses quadros excluindo deles as figuras humanas e animais presentes nos originais, preservando o fundo da maneira como o autor o concebeu.
Apesar da polêmica que gira em torno de seu nome, Dussaert ganha visibilidade, renome e prestígio, até que surge o “escândalo Philippe Dussaert”, que dá nome à peça. É imperdível!
Serviço:
“O escândalo Phililppe Dussaert”
Teatro Faap, São Paulo
Quinta a sábado às 21h e domingo às 18h
Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia entrada)
Indicação: 12 anos
Duração: 80 minutos