Amigos, sempre pensei que lugar de mulher é onde ela quiser e, nesse mês de março, comecei a me lembrar de mulheres que foram longe, chegaram em lugares inéditos e tiveram conquistas raras.
Tudo começou quando li a notícia de que Serena Melani será a primeira mulher a comandar um navio de cruzeiro em sua viagem inaugural, no navio Seven Seas Splendor, que pesa aproximadamente 55.000 toneladas. A capitã, de 45 anos, que está na foto que abre este post, começou no ramo aos 16 anos trabalhando em navios cargueiros em sua cidade natal, Livorno, na Itália. A viagem inaugural que comanda agora vem coroar uma carreira de quase 30 anos.
Aí, me lembrei de outros casos que provam que lugar de mulher é onde ela quiser: da icônica pintora mexicana Frida Kahlo que atingiu um status global na arte em um época em que os principais artistas eram homens à cientista polonesa Marie Curie, passando pela piloto americana Amelia Earhart e pela empresária francesa Nicole-Barbe Ponsardin (que tornou a marca de champanhes Veuve Clicquot conhecida mundialmente).
No Brasil, também há muitas pioneiras: casos marcantes são o da primeira escritora negra da Academia Brasileira de Letras, Conceição Evaristo, e o da capitã da Força Aérea Brasileira Carla Borges, que se tornou a primeira mulher a pilotar um avião presidencial no Brasil no ano passado.