Outubro já acabou, mas a importância de falar da prevenção do câncer de mama não. E não faltam mitos em torno da doença. Quer ver? Dizer que pacientes idosas não têm câncer de mama, pensar que a doença é apenas hereditária ou que machucar a mama tem a ver com o surgimento desse tipo de câncer são alguns deles. Essas foram algumas das informações que a médica radiologista Vera Aguillar esclareceu nessa deliciosa entrevista.
No nosso bate-papo, a dra. Vera traz algumas boas notícias, como a que nem todo nódulo é tumor e que nem todo câncer de mama precisa ser tratado com quimioterapia – muito pelo contrário. Além disso, hoje a recidiva para quem operou é pequena porque um patologista acompanha a cirurgia e também porque a radioterapia costuma ser recomendada para acabar com focos pequenos que podem estar ao redor do tumor.
Ela também reforça a importância de todo mundo se cuidar e investigar o câncer de mama anualmente a partir dos 40 anos, seja com a mamografia, seja com a ressonância magnética. Antes dos 40, com ultrassonografia, um exame ao qual todas deveriam ter acesso.
Falamos ainda sobre o anti-hormônio – eu mesma tomei e tive uns efeitos colaterais nada agradáveis – e sobre outros tratamentos possíveis, além da reposição hormonal que costuma ser feita após a menopausa e pode aumentar os riscos de câncer de mama. “A reposição nasceu porque o estrogênio é um hormônio que protege o coração da mulher. Como os níveis dele caem na menopausa, começou-se a praticar a reposição hormonal. Mas também tinha efeitos colaterais complicados. Então, foram pesquisando mais e descobriram que fazer reposição hormonal nos cinco primeiros anos após a menopausa é a melhor coisa, pois a qualidade de vida melhora muito”, explicou.
Assistam a essa entrevista esclarecedora clicando no vídeo acima, amigos.