Amigos, o post que escrevi aqui sobre as calopsitas foi o maior sucesso, então hoje trago para vocês mais um bicho de estimação inusitado. Vocês já pensaram em ter uma tartaruga em casa?
Para começar, vamos esclarecer uma coisa: da família dos quelônios, a tartaruga é o bichinho que vive no mar – e é proibido ter esse tipo de tartaruga em casa! São cinco as principais espécies brasileiras e elas podem ser visitadas em unidades de preservação, como a do Projeto Tamar na Praia do Forte. Esses dias, em Portugal, encontrei a cantora Fafá de Belém e fiquei impressionada com o conhecimento dela sobre tartarugas, por sinal.
Mas a tartaruga tem “parentes”, que são o cágado e o jabuti. O cágado é um animal que vive entre terra e água doce e se alimenta principalmente de peixes e de crustáceos. Eu mesma tenho 5 de estimação. Aqui embaixo, o Felippo:
Segundo o blog do petshop Petz, “no caso dos cágados de estimação, hoje em dia é possível contar com rações específicas para eles, feitas com crustáceos desidratados”. E o jabuti, que também pode ser de estimação em alguns estados brasileiros (confiram aqui no site do IBAMA o que pode e o que não pode), tem uma dieta preferencialmente vegetariana, com muitas frutas, legumes e verduras, embora também exista uma ração específica para a espécie.
Dito isto, assim que vocês escolherem ter algum tipo de tartaruga em casa, é importante saber onde o bicho vai viver. A dra. Mariana Pestelli, veterinária do Petz, diz que tudo começa com um terrário bem preparado. “O correto é mimetizar o habitat do pet no terrário para deixá-lo igualzinho ao local de origem dele”, diz.
Um terrário é basicamente composto de um aquário ou recipiente de vidro adequado, um sistema de aquecimento, um filtro, uma lâmpada e areia. Para saber mais detalhes, vale visitar uma loja especializada.
A boa notícia sobre ter uma tartaruga em casa é a expectativa de vida, afinal, a gente vê por aí notícias de jabutis que passam dos 100 anos, por exemplo. Claro que esta é uma exceção, mas existem jabutis – entre as espécies liberadas pelo IBAMA – que cheguem a 80 anos em cativeiro. Já os cágados vivem cerca de 30 anos.
Nunca é demais falar, mas para isso acontecer esses pets precisam receber cuidados adequados, caso contrário, o metabolismo dos bichinhos se desregula. Mas eles valem o esforço e são companheiros, digamos, pra lá de sossegados.
Foto: Daniyal Ghanavati para Pexels
