Amigos, domingo é Páscoa e uma das simbologias mais fortes da data é o coelhinho. Vocês sabem por quê? Porque durante a festa judaica do Pessach – que deu origem à data católica – o ovo é utilizado como símbolo do povo de Israel, pois é um alimento resiliente: mesmo depois de cozido não perde a forma.
O conceito foi adaptado pelo cristianismo para relembrar a ressurreição de Cristo, que também representa a renovação da vida. Já o coelho é símbolo de fertilidade desde o antigo Egito, devido à sua incrível capacidade de procriação. E tem bicho mais fofo que um coelhinho? Fiquei curiosa para saber como fazer para criar um em casa e fui conversar com a veterinária Michele Sandrault.
“Os coelhos são domesticáveis e ideais para espaços pequenos e para quem tem pouco tempo para cuidar. São limpinhos e interagem, então as crianças vão gostar”, explicou.
Ela destaca também questões peculiares de um coelhinho: “ele não deve tomar banho, pois facilmente pega fungo. Se precisar limpar, o ideal é usar xampu seco. Coelhos ainda têm hábitos como ronronar quando felizes e de comer suas fezes, que têm um elemento nutritivo”.
Os coelhos ainda demandam menos atenção que um cachorro, por exemplo, mas é preciso ficar atento à vermifugação e à castração, que ajuda a prevenir doenças que vão desde tumores até a gravidez psicológica nas fêmeas.
Na hora de escolher o seu coelhinho, vale ficar atento: são reconhecidas atualmente mais de 45 raças, entre pequenas (como o Mini Hotot), médias e de grande porte, caso do Coelho Europeu.
Quanto à dieta, o feno é o alimento mais importante. Vocês podem dar ainda ração, legumes como aipo, couve, pimentão verde, talos de rabanete e cenoura, e frutas como manga e mamão. Claro, mantenham sempre um pote de água fresca ao alcance do bichinho. As necessidades eles podem fazer em uma caixinha com feno ou então madeira picada.
Foto: Flickr/Marit & Toomas Hinnosaar