Amigos, essa história é para quem gosta de uísque. Um casal de arquitetos comprou uma casa de campo na cidadezinha de Ames, no Estado de Nova York, nos Estados Unidos. A propriedade, cuja construção data dos anos 20, encantou os dois e, mesmo com todas as reformas que precisariam ser feitas, aceitaram o desafio.
Uma lenda dizia que ela havia pertencido a um barão alemão que traficava bebidas alcoólicas na época da Lei Seca americana, mas eles não deram muito crédito para a história. Até que, depois de semanas descolando papéis de parede, quebrando paredes e revisitando todos os cantos da casa, viveram uma cena no mínimo inusitada. Na parte externa da casa, uma das paredes estava toda revestida de pacotes que, quando foram abrir, descobriram se tratar de garrafas de uísque.
Nick Drummond, um dos proprietários, chegou a criar um perfil no instagram batizado de @bootleggerbangalow (algo como “o bangalô do traficante de bebidas”, em livre tradução) para contar o passo a passo dessa descoberta que, claro, viralizou.
As garrafas do uísque Gaelic Old Smuggler tinham nos seus rótulos a descrição “alto grau de pureza” e datas como 1923. Ao continuar explorando a casa, Nick encontrou um porão subterrâneo, com dois andares, e contou: “conseguimos arrancar a extremidade de uma das vigas da viga pela abertura da escotilha. Dentro… mais pacotes! Há uísque debaixo do chão também!”. As 66 garrafas estavam embaladas em tecido e cobertas por uma estrutura de palha do tamanho exato delas. Segundo o arquiteto, apenas 13 garrafas estavam cheias, mas apenas 4 tinham as tampas em boas condições. “O resto deve ter evaporado”, conclui.
Pesquisando mais a fundo, o arquiteto descobriu que o proprietário havia sido o alemão Adolph Humpfner, misteriosamente morto em 1932. “Na época, era um mistério para os habitantes locais como ele acumulou sua fortuna. Ele possuía um banco local, o ginásio da escola e 23 propriedades em Nova York e Nova Jersey. Após sua morte, vários compartimentos secretos foram encontrados em seu caminhão e empresas, mas eles nunca puderam provar nada!”, conclui Nick em seu perfil no Instagram, que já tem mais de 55 mil seguidores.
Ele só não decidiu ainda o que fará com as garrafas de uísque, já que a procedência – e o armazenamento – são pra lá de duvidosos…
