Amigos, ainda no clima da África, me lembro que há quatro anos, quando estive no Quênia, eu adotei um elefante. Sim, na ONG Sheldrick Wildlife Trust é possível fazer isso. Você paga US$100 por ano e ajuda a manter um elefante no parque nacional Tsavo East. Eu adotei na época um filhote de 9 meses que tinha levado um tiro de um caçador e foi resgatado de helicóptero pela ONG.
Até hoje recebo, mensalmente, um relatório do que acontece com meu elefante.
O projeto cuida atualmente de 400 elefantes. Em outubro do ano passado, por exemplo, eles me enviaram um e-mail contando que, devido às chuvas muito fracas, estavam faltando alimento e água e os bichos estavam sofrendo muito. Um caso comovente foi o de Tahri, uma bebê-elefante que foi encontrada sozinha e abandonada pela manada, pois não tinha mais forças para andar atrás de comida. Resgatada, ela foi transportada por voluntários da ONG para uma unidade veterinária e já sofria os efeitos da fome: foi difícil reintroduzir em sua dieta alimentos sólidos, por exemplo. Então, Tahri foi alimentada com fórmulas lácteas até se adaptar aos vegetais fresquinhos.
O contato dos voluntários com os animais os fortalece em situações extremas assim e por isso ajudar uma ONG como essa me deixa muito feliz. Agora, preciso marcar minha próxima visita ao Quênia para visitá-la.