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Café espresso pode virar patrimônio imaterial

Amigos, na semana passada, a Junta Regional da Campânia, no sul da Itália, enviou para a comissão italiana da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) a candidatura da “cultura do café espresso napolitano” como um dos patrimônios culturais imateriais da humanidade. O documento foi criado por um grupo de professores, antropólogos e juristas e foi assinado pelo governador da região, Vincenzo De Luca.

A nota explica que o “café na Itália não é apenas uma bebida, mas exprime uma verdadeira e própria cultura, um ritual napolitano que deu vida a tradições difundidas por todos os lugares”.

Quem já foi à Itália sabe, praticamente em toda esquina tem um charmoso café, onde – muitas vezes apressados, de pé, diante do balcão mesmo – italianos e turistas apreciam um café espresso, que ocupa metade de uma xícara pequena, tem uma espuma inconfundível e invade o ambiente com seu aroma.

A nota que divulga a candidatura diz que o documento de candidatura defende que, além de se tratar de uma cultura alimentar, o café espresso está ligado ao desenvolvimento sustentável, ao cuidado com o ambiente e à preservação dos ecossistemas. E o desejo é que o café se junte à pizza napolitana, que em 2017 recebeu o prestigioso título da Unesco.

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Silvana Tinelli

Por:Silvana Tinelli

Nascida no Egito, mas com o coração dividido entre a Itália e o Brasil, Silvana Tinelli faz de tudo um pouco. Em sua rotina dinâmica, Silvana se divide entre suas paixões: a arte, a criação de suas cerâmicas, as viagens - com segredos que só ela conhece - os eventos com seus amigos, a fotografia e a gastronomia.