Amigos, como contei no meu livro “Itália por Silvana Tinelli”, faço uma cozinha caseira, fácil e saborosa que tem por base a culinária italiana. E um dos ingredientes fundamentais para mim é o azeite, que, até pouco tempo atrás, eu comprava importado da Itália. Só que tenho notado o surgimento no mercado de deliciosos azeites brasileiros e estou encantada.
Meu filho se hospedou em uma fazenda que tem nos fundos um olival – e produz azeites brasileiros – e adorou. A Casa Mantik fica em São Bento de Sapucaí, perto de São Paulo. Para visitar e ter mais informações, cliquem aqui.
A principal vantagem é que os azeites brasileiros chegam fresquíssimos aos supermercados. Para vocês terem ideia, a colheita das azeitonas acontece entre março e abril e, a esta altura, já estão à venda.
Como o ideal é consumir um azeite de oliva até no máximo 18 meses depois da sua extração, essa é uma grande vantagem. Lembrando que os melhores azeites são de azeitonas prensadas a frio, ou seja, a temperatura do processo de extração deve ser inferior a 27°C. Para quem não assistiu, recomendo esse bate-papo com a chef Silvia Percussi, que publiquei aqui ano passado.
As características que os azeites brasileiros têm em comum são a cor viva e o aroma generoso. Atualmente, as duas maiores regiões produtoras do país são a Serra da Mantiqueira e o Rio Grande do Sul. Em 2017, o Brasil produziu mais de 100.000 litros.
Com tanta qualidade, as premiações foram uma consequência natural. No começo desse mês, azeites brasileiros levaram oito medalhas de ouro, duas de prata e um prêmio Best in Class em uma competição internacional de azeites que aconteceu em Nova York.
Quer provar os azeites brasileiros e não sabe por qual marca começar? Anote aí as premiadas e bom apetite: Costa Doce, Verde Louro, Prosperato, Olivas do Sul, Fazenda Irarema e Reserva Mantiva.
Foto: Pixabay por stevepb
