Amigos, Luisa Strina é uma das pioneiras a trabalhar com arte de forma séria no Brasil. A galeria que leva seu nome completa, em 2018, 44 anos. Entre outros feitos, Luisa lançou artistas como Tunga, Cildo Meireles e Waltércio Caldas. Dá pra acreditar? Nem achei que ela fosse topar participar da série de entrevistas que estou fazendo com galeristas.
Atualmente, a galeria Luisa Strina representa 40 artistas, quase metade estrangeiros, e sua galeria foi a primeira da América Latina a ser convidada para participar da Art Basel. “Naquela época, fui convidada pela diretoria do evento, pois tinha participado – também como convidada – da feira de Colônia. Acabei trocando Colônia por Basel, pois é um evento mais completo. Lá você vê de tudo”, me disse.
Artistas cubanos, mexicanos, peruanos, colombianos, argentinos… todos fazem parte do acervo da galeria Luisa Strina. “Sentia que a gente não conhecia os artistas da América Latina, então acabei me especializando nesse nicho. Há uns dois anos, a arte brasileira estava tão em evidência que virou moda no mundo todo. Mas sempre privilegiei a América Latina”, contou.
Aproveitei para perguntar quem são os novos talentos brasileiros pra ela. “Marcio Galan, Fernanda Gomes, Jarbas Lopes e Laura Lima estão fazendo um sucesso incrível”, respondeu sem titubear.
Não percam essa entrevista, amigos, porque vale a pena!