Amigos, o jornalista italiano Oliviero Pluviano sonhava em levar cinema e música para a floresta amazônica e começou em 2011 um projeto batizado de Fitzcarraldo. Com seu barco Gaia, ele costumava levar cultura e diversão para os povos ribeirinhos. Isso até esse ano, quando começou a pandemia. Agora, as missões são de socorro às comunidades indígenas atingidas pelo coronavírus e o projeto precisa de ajuda.
“O Gaia ajudava uma ONG de Santarém, o Projeto Saúde e Alegria, com vacinas, fazendo assistência médica às comunidades ribeirinhas e atendendo pessoas criadas por cobras. Depois, em 2010, o projeto ganhou um barco-hospital muito grande de uma ONG holandesa e o Gaia ganhou nova função. Eu comecei, então, o Projeto Fitzcarraldo, levando cinema para os rios perto de Alter do Chão, locais quase desconhecidos mesmo no Brasil”, explicou.
Ele conta que brasileiros e italianos doam dinheiro para manter esse projeto belíssimo. Agora, a situação lá na floresta amazônica está muito difícil devido à pandemia. “O coronavírus pegou muito forte. Em abril, começamos a levar ajuda: em 5 viagens levamos 30 toneladas de cestas básicas de alimentos e produtos de limpeza e higiene aos rios Arapiuns, Tapajós e Paru, um rio escondido”.
Mais complicado ainda está o descaso com a floresta amazônica. “A gente vê balsas enormes passando impunes pela capitania dos portos com árvores inteiras. É impressionante. Sem contar os garimpeiros, que poluem tudo com as lavadoras de ouro”, explica Oliviero.
A cultura local também está sofrendo: a língua mais falada lá na floresta amazônica, o nheengatu, está morrendo. E para isso, o Gaia também pretende trabalhar: Oliviero quer percorrer a região reunindo relatos dos velhos, que têm uma cultura oral que está indo embora, principalmente com o covid. Para isso, amigos, precisamos ajudar. Anotem os dados da conta para depósito:
Oliviero Pluviano
CPF 164.759.878-83
Banco Itáu (341)
Ag. 0183
Cc 28.385-2