Amigos, hoje trago para vocês a história de vida de um professor de mergulho da cidade de Caravelas, na Bahia, o Carlo d’Angelo, que conversa comigo no Papo Reto de hoje.
Ele trabalha para a Petrobrás e chegou a mergulhar em uma profundidade de 300 metros. Em sua rotina de trabalho, o mergulhador fica “morando” por 28 dias em uma cápsula de aço-carbono submersa, que tem cama, televisão e internet, com uma equipe de 5 pessoas. “Ela fica no fundo de um navio muito grande e tenho uma janela pequena chamada de vigia”, disse. É tudo tão diferente que até o ar que ele respira nas cápsulas é especial: ele é composto de ar comum e uma mistura de gás, incluindo o raro gás hélio.
Cada dupla trabalha oito horas por dia inspecionando dutos de gás e óleo da Petrobrás. A cápsula é pressurizada e, para o organismo suportar a diferença de pressão entre mar e terra, cada mergulhador leva muito tempo para subir. “A legislação brasileira só permite que a gente trabalhe por 28 dias seguidos e quatro vezes no ano. Desses 28 dias se eu for na profundidade máxima, levo cerca de 11 dias para subir e o restante fico lá embaixo”, me contou.
Aproveitei todo esse conhecimento do mergulhador para falar sobre sereias, tubarões, golfinhos, peixes, o canto da baleia jubarte e até pousadas flutuantes… tem muita curiosidade nessa entrevista, amigos, vocês não podem perder. A natureza é mesmo maravilhosa!