Amigos, quando estive em Cunha para visitar o Festival da Cerâmica, tomei conhecimento de mais uma cerimônia superbacana: a queima coletiva das cerâmicas produzidas pelos artesãos locais.
Neste vídeo, que eu gravei na Casa do Artesão, quem explica o que acontece por lá é o arquiteto português Alberto Cidraes, que, em 1984, construiu seu ateliê e também esse forno coletivo em Cunha.
Desde então, Alberto vem desenvolvendo um trabalho que mistura a antiga técnica oriental de cerâmica de alta temperatura a um imaginário alimentado pelas formas da arquitetura e do design e, em especial, pelas possibilidades plásticas e expressivas da face humana.
“Como toda obra de arquitetura, esse forno é orgânico e lembra uma árvore. Ele foi sendo criado de acordo com as possibilidades do terreno”, explicou durante nosso passeio.
Depois, todos os presentes acompanharam a abertura das câmeras e conferiram as criações dos artesãos em primeira mão. Foi incrível!